sábado, 27 de novembro de 2010

Buenos Aires é a “cidade biblioteca”

Livraria El Ateneo é visita obrigatória (Foto: Divulgação)

Um verdadeiro paraíso para os olhos é o trecho da avenida Corrientes entre as avenidas 9 de Julio e Callao. As livrarias disputam a atenção do transeunte e leitor em potencial dos dois lados. O bom é ir entrando, sem pressa, uma a uma. Sempre se encontra algo que a gente nem sabia que buscava.

Os argentinos são um povo bastante lido. Conhecedores dos clássicos da literatura local e mundial , sobretudo a latino-americana – já que eles não curtem muito os yankees – , adoram andar com tomos de sociólogos, filósofos, historiadores e romancistas debaixo do braço.

A terra que produziu escritores do calibre de Jorge Luis Borges (1899-1986), autor de O Aleph, tem livrarias que são um verdadeiro oásis em meio à correria da metrópole portenha. E elas são muitas: 372 na última contagem, feita pelo livro El libro de los Libros, que lista uma por uma.

A El Ateneo (av. Santa Fé, 1.860) é de cair o queixo. Tanto que o jornal The New York Times disse que ela é uma das cinco livrarias mais lindas do mundo. Localizada em um prédio construído em 1919 pelo austríaco Max Glücksmann para abrigar um teatro, a loja tem vendedores atenciosos e praticamente todos os lançamentos do mercado.

Agora se a sua paixão são os sebos, duas opções de feiras de livros ao ar livre são a da Plaza Italia, em Palermo, ou a do parque Rivadavia, em Caballito. Nas duas é possível negociar o preço com o vendedor – se você pedir com fé o desconto sempre vem – e encontrar preciosidades a preços baratinhos, como aquele livro do Neruda que um amigo pegou emprestado e nunca leu nem devolveu.

Buenos Aires: uma livraria em cada canto da capital argentina

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