segunda-feira, 4 de outubro de 2010

RAPAZES CONFIRMAM SUZANA ANDRADE COM UM REVÓLVER

A briga envolvendo Alex e Jefferson. As testemunhas Jeferson de Souza Santana, Glauber Chagas de Souza e Lucas Vinícius Moraes de Souza relataram todos os detalhes da discussão, no Bar Estrela, na BR 415, trecho que liga Itabuna a Ilhéus, logo na saída da cidade.
Eles afirmaram que estavam no bar quando Alex chegou com Suzana e duas meninas. Alex teria reclamado do som do carro e em seguida, ‘encrespou’ com Jeferson, que o chamou de corno. Alex foi até o carro, pegou uma arma e atirou contra o rapaz. suzana
Com medo, o alvo de Alex fugiu em direção a um motel que fica próximo, mas não conseguia mais correr, por isso parou e pediu desculpas a Alex. Um homem identificado como Vicente deu-lhe um murro no rosto e Suzana um tapa, segundo os depoentes.
Com a situação aparente calma, todos saíram em um carro com direção a Itabuna para registrar uma queixa, sendo seguido por Alex até a entrada do bairro de Fátima. Segundo os três, estavam na praça do bairro Califórnia quando Suzana chegou de moto.
Ela disse “podem ficar despreocupados porque ele me deu um tiro dentro de casa e agora é comigo”. Dois dos três rapazes disseram que ficaram sabendo do crime na mesma noite, o outro só no dia seguinte porque estava em um show.
O dono do bar, Clóvis Alberto Oliveira Santos, também foi ouvido e confirmou o que os rapazes tinham dito.
As demais testemunhas foram Vicente Pereira dos Santos Júnior (o que deu um murro em Jeferson), Adenivaldo Souza Santos (que levou a mãe de Alex até a casa dele), Sílvia Pereira Portela (vizinha que acompanhu a mãe de Alex), o sargento Agnaldo dos Santos (que fez o isolamento da área) e o tenente PM Rodrigo Pinheiro, oficial de operações naquele dia.
Sem arrombamento
O tenente disse que não percebeu sinais de arrombamento, mas achou a casa vulnerável, pois não tinha grades e que, quando a guarnição chegou, a acusada estava na porta, dizendo que quatro homens invadiram a casa e efetuaram os disparos contra Alex.
O tenente Pinheiro estranhou o fato do pai da acusada já estar dentro da casa, mas o local o crime estava “preservado” e na casa tinha drogas. Os policiais fizeram uma revista e encontraram maconha em cima do guarda-roupa. A arma de Alex não foi encontrada.
Após saber da briga entre Alex e os rapazes, a guarnição comandada pelo tenente foi à procura dos envolvidos e conduziu à delegacia dois dos três rapazes, porque um terceiro estava em um show.
Já na delegacia, o tenente teria determinado que os policiais fossem até a casa de Suzana e a levassem à delegacia, mas o pai dela teria dito, por duas vezes, que ela estava sob efeito de remédio e não poderia ir.
“Me chamou a atenção quando a acusada quis entrar no quarto e seu pai disse para não entrar. Ela respondeu ‘já estou acostumada a ver cadáver’. Para uma pessoa que trabalha no gabinete do prefeito é estranha essa afirmação”.
Todo o material apreendido na casa de Suzana foi apresentado no plantão da polícia civil pela PM. Até o momento em que a nossa reportagem acompanhou a audiência, faltavam 14 testemunhas, fora as precatórias, Marisa Barreto Ribeiro, Edno Moraes e Gidevaldo Pereira Anunciação, não localizados pela justiça.


FONTE: A REGIÃO

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