segunda-feira, 4 de outubro de 2010

PREFEITO AZEVEDO SERÁ TESTEMUNHA DE DEFESA DE SUZANA ANDRADE

Suzana Andrade Rodrigues, sua secretária, acusada de matar o esposo Alex Silva Santos com dois tiros pelas costas em 21 de novembro de 2009, na casa do casal no Parque Verde, em Itabuna. O prefeito enviou ofício à justiça confirmando o agendamento. suzana
O juiz substituto da Vara do Júri e Execuções Penais de Itabuna, André Britto, lembra que Azevedo goza da prerrogativa do cargo, por isso pode agendar quando quer ser ouvido.
A justiça deu início às oitivas das testemunhas na segunda, 27, pela manhã. O Ministério Público arrolou mais de 30 testemunhas e a defesa impugnou o excesso. O juiz André Britto, resolveu, antes da audiência, ouvir 16 testemunhas de acusação.
Foram oito por cada crime de que Suzana é acusada. As demais foram ouvidas como testemunhas do juízo. Em seguida, foram as testemunhas de defesa. A primeira testemunha foi Ivan Rodrigues Nascimento, socorrista do Samu.
Ele disse não ter visto nada demais no local. Lembrou alguns detalhes, como onde estava o corpo da vítima (entre o guarda-roupa e a cama), que tinha uma tevê no chão e que estavam no local Suzana e uma mulher que ele sabe se era a irmã dela.
O segundo foi Amaro dos Santos Filho, pai de Alex, um dos mais incisivos. Ele disse que tomou conhecimento da morte do filho no mesmo dia, porém as informações passadas por Suzana eram contraditórias e que pressentia que algo estava errado.
Desinformação
Por telefone, Suzana teria relatado a briga entre o filho e alguns rapazes e que estes queriam pegá-lo em um bar na rodovia que liga Itabuna a Ilhéus. Ela ainda teria dito que Alex colocou a arma em sua cara.
“Suzana impediu que eu entrasse na casa onde meu filho estava morto. Minutos antes ela tinha ligado para a mãe de Alex pedindo para ir ao Salobrinho, em Ilhéus, onde ele estaria, porém a mãe foi direto para a casa deles. Suzana gritou e não a deixou entrar em casa”.
O pai de Alex disse que naquele dia Alex estava com R$ 800 que ele deu para a vítima emplacar o carro. Esse dinheiro sumiu. “A Suzana sabia do dinheiro porque me viu passando para ele. Desconheço se tem conduta errada, apenas ouço falar de muitos namorados”.
Sobre a discussão antes do crime, soube que o motivo teria sido um rapaz identificado como Jefferson ter chamado seu filho de corno. “No dia do crime, quando o pessoal chegou estava apenas a Suzana e a irmã, mas ninguém falou de arrombamento na casa”.
Amaro disse ao juiz que algumas testemunhas estão sendo ameaçadas, inclusive uma está com medo de ir trabalhar. E que Suzana tinha conseguido ‘arrumar’ a aposentadoria de Alex na prefeitura e recebido durante quatro meses.
Ana Maria da Silva, mãe de Alex, não quis depor na presença da acusada e confirmou o que o pai tinha dito. Disse que estranhou a atitude de Suzana quando ela chegou na casa, gritando “tira Ana daqui, tira Ana daqui”. “Ela estava calma e falava ao celular”.
Suzana tinha acabado de lhe dizer que Alex estava no Salobrinho. “Mas na verdade ele já estava morto e ela não me esperava. Quando, por telefone, me disse que ele tinha brigado, eu pedi para ela arrumar um carro para ir pegá-lo e ela respondeu ‘Deus me livre’”.
A mãe de Alex destacou a personalidade agressiva de Suzana, lembrando que uma vez ela deu um tiro pra cima porque teve ciúme dele com a empregada, também confirmou que tomou conhecimento que a acusada recebeu a pensão do seu filho durante quatro meses.
Ana Maria disse que, no enterro do filho, as pessoas falaram que Suzana estava normal, como se nada tivesse acontecido. Disse também que soube que uma prima dela teria batido em uma moça que foi ao fórum depor, mas não podia confirmar.

FONTE: A REGIÃO

Um comentário:

Anônimo disse...

suzana é um ser maravilhoso, e deus vai ajuda-la a sair desta escuridão.