terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Culpados, vítimas ou doentes?

                                                            

                                                             
A  cada dia que passa é mais comum vermos pelas ruas e marquises de Itabuna a que estado de deploração humana chegam muitos seres humanos, na maioria das vezes vítimas das drogas que invadem cada vez mais a nossa sociedade.
A devastação humana que as drogas causam principalmente o CRACK na vida de uma pessoa. Juntamente com a desvalorização humana, vem também  o aumento da criminalidade, tais como roubos, furtos, assaltos, homicídios e seqüestros.
O indivíduo dependente químico que deve as bocas de fumo, são mortos, mas também são os mesmos que alimentam o tráfico, aumentando ainda mais o poderio do crime organizado. Há também os homicídios em que as pessoas inocentes morrem, devido aos assaltos praticados para se obter dinheiro para o consumo de drogas. Ou ainda aqueles que são soldados do crime e muitos também tem suas vidas ceifadas  pela disputa do território de venda de drogas.
De um lado os viciados, seres humanos que são vítimas da ganância dos que querem vida fácil e curta. Do outro lado os gananciosos que, apenas pensam em aumentar seus lucros.
 Mas a questão para ambos os lados é falta de políticas públicas sérias e estratégicas, para que tais episódios não venham se tornar comum na nossa sociedade, na vida das pessoas direta ou indiretamente  se alastrando cada vez mais.
É preciso que tomem medidas urgentes e enérgicas por partes dos governos com a criminalidade, que começam a partir das fronteiras. Para com os doentes químicos também devem ser adotadas soluções dignas para recuperação desses indivíduos, poderem voltar à sociedade.
O problema é que as drogas não estão escolhendo cor, sexo, idade e nem classe social. É um problema que não atinge apenas os viciados, mas acaba afetando também as suas famílias, que sofrem com o martírio dos seus entes queridos, seja quando estão ainda vivos na dependência química ou quando morrem pelos próprios traficantes. Ficando a família com a sensação de impotência e fragilidade, diante de tanta violência desenfreada e aparentemente desassistida pelas autoridades.
Fica a pergunta no ar: Culpados, vítimas ou inocentes?

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