sexta-feira, 11 de maio de 2012

Mães vistas por outro ângulo!


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                                               Antonio Nunes de Souza*
Normalmente, quando se escreve sobre as mães, homenageando-as, o principal detalhe que é explorado com palavras sublimes, elogiosas, carinhosas e sutis é, sem sombra nenhuma de dúvidas, o seu admirável papel de geradora do ser humano, sendo a responsável pela perpetuação da espécie.
Claro que essa particularidade é algo maravilhoso e fantástico, que é conhecido, televisivamente, como o show da vida. Mas, essa belíssima e divina tarefa de perpetuação, Deus concebeu para todos os seres vivos, racionais e irracionais, como um direito normal para suas funções femininas. Então, assim sendo, vamos deixar de lado essa parte que os poetas já se debruçaram e se debruçam em elogios de enaltecimentos, santificando a classe feminina como, simplesmente, miraculosa!
Obviamente que concordo com todas as adjetivações qualitativas dos poemas maternais, entretanto, prefiro sempre que posso enaltecer a mulher, principalmente, pelas suas outras aptidões e habilidades que lhe dão grande diferencial com relação ao homem que, por prazer, é o fornecedor da semente. Mas, têm demonstrado tanto egoísmo, que se possível fosse, não ejacularia para não ter responsabilidades futuras. Não pense que estou exagerando não! É uma triste realidade, mas acontece e muito. Basta que vejamos aqueles que se recusam reconhecer a paternidade, mesmo com todos os indícios apontando para a realidade!
É aí que entra a mãe, a mulher, o ser divino maravilhoso que Deus, com uma costela, esculpiu para revolucionar o mundo, na minha visão de admirador, incondicional, das lindas e maravilhosas mulheres. Deixando de lado o ato de parir, temos que reconhecer que a mulher, principalmente aquela que já teve o privilégio de ser mãe, a partir dessa hora e da nova experiência, transformasse em uma guerreira sabendo que tem que matar um leão por hora para enfrentar todos os problemas de uma vida dita moderna que, sinceramente, tornou-se uma loucura cotidiana graças às preocupações com os comportamentos desumanos que tem que enfrentar e tentar sobreviver na selva de pedra que o mundo está se transformando. Elas não estão ocupando os espaços dos homens, estão apenas preenchendo os espaços que os homens, grotescamente, não sabem preencher com sabedoria, honestidade, consciência e compromisso, pois não têm o poder criativo e o bom senso das mulheres, principalmente, as que se capacitaram com a gestação no seu ventre e o nascimento de um filho, mesmo quando esse fato acontece num acidente de percurso.
Vejo, diariamente, a mãe heroína ir à luta, sustentar sua família, trabalhar e estudar para melhorar seus conhecimentos e suas pretensões profissionais, vencer em todas as vertentes e ainda, no decorrer da noite, cumprir o seu papel de fêmea, enchendo de carinho aqueles que muitas vezes lhe faltam como provedores do lar!
Essa é a mulher guerreira, forte, perseverante e competente que, graças a Deus, está tomando a frente das coisas, fazendo a hora sem esperar acontecer.
Parabéns mães e parabéns as divinas alegrias da vida e dos homens!
*Escritor (Blog Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com)

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