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Foto: Arquivo Pessoal |
A morte de uma jovem na segunda-feira (16) pode estar associada a demora no socorro prestado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). De acordo com a família de Josiane Gallo Castro, 31 anos, há cerca de 10 dias, ela havia feito uma cirurgia para retirada de um mioma no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. Na segunda, Josiane passou mal e o SAMU foi acionado, mas o socorro não foi imediato, após quase 40 minutos de espera, Josiane morreu a caminho do Hospital.
Familiares contam que Josiane, que trabalhava como vendedora na loja Baytech, foi ao banheiro e começou a gritar o noivo, Flávio Henrique Nascimento Matos, em seguida ela desmaiou. O noivo socorreu a jovem e ligou imediatamente para o Samu. De acordo com Flávio, o médico regulador que o atendeu informou que, no momento, as ambulâncias estavam na rua em atendimentos.
Ao tentar falar uma segunda vez com o SAMU, Flávio diz que não conseguiu, uma vez que ninguém atendia. “A revolta é grande. Pior de tudo é que a gente tentou ligar de novo para o Samu e não conseguiu. Isso é horrível, ridículo. Como foi com minha noiva pode ser com outra família”, desabafa Flávio. Um amigo do noivo acionou o Corpo de Bombeiros e Josiane foi socorrida 40 minutos após passar mal e morreu a caminho do Hospital de Base.
Josiane deixou dois filhos. Ela está sendo velada no espaço Santa Fé, ao lado do cemitério Campo Santo, em Itabuna. O enterro está marcado para as 16h desta terça (17).
SAMU
Em entrevista ao Radar, o coordenador administrativo do Samu, Reinaldo Ferreira, explicou que a demora no atendimento pode ocorrer porque as três ambulâncias podem estar em outras ocorrências. Ele lembra que o SAMU é muito solicitado em Itabuna. Os carros saem, atendem pacientes, encaminham para os hospitais e precisam voltar a sede para serem higienizados, para não oferecer riscos de novas doenças ou contaminações aos pacientes.
Do Radar Notícias
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