quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

De quem é a culpa da sujeira no Centro Comercial?

Foto: Gilmar França

Esse é o cartão postal do Centro Comercial de Itabuna, que é uma central de abastecimento da cidade.
Embora seja um local de vendas de alimentos  (verduras, carnes, alimentação em geral, entre outros) é constante a presença de urubús. Como a própria imagem mostra, o lixo espalhado e caído pelo chão acaba atraindo as aves de rapina, ratos e baratas. Além disso tudo aumenta a proliferação de doenças e a fedentina no local, mostrando infelizmente o reflexo de uma sociedade imunda e que não está preocupada com a sua limpeza e muito menos com a aparência do ambiente em que se vive e trabalha.
A culpa seria de quem, das autoridades que não adotam medidas eficientes e ações práticas que reeduquem seus cidadãos, ou seria, dos próprios cidadãos que não se preocupam e não querem mudar os maus hábitos aprendidos ao longo dos anos com a educação que tiveram (ou não tiveram) e com a "incultura porcalhona" que ainda reina em grande parte da nossa sociedade?
Sabemos que a sociedade itabunense é formada  na sua essência de pessoas que migraram em cima de lombos de animais para esse local, pessoas rudes, calejadas pela própria lida, que não tiveram tempo para aprender bons costumes, onde descascar uma banana para comer e jogar sua casa no chão era algo simplesmente normal. E assim foi construída a nossa sociedade, hábitos antigos, herdados ainda por muitos de hoje. Essa situação não é apenas para os  "pobres", podemos ver muita gente que andam em carros de luxo e que moram nas mansões do Góes Calmon que, ao desfilarem em seu potentes carrões abrem a janela para jogar fora as embalagens que não mais lhes servem. Mas quando descem do carro, em cima dos finos saltos dos sapatos de  bicos finos, correm o mesmo risco de escorregar na casca de banana, que aquele "pobre coitado" jogou no chão, pois não tinha uma janela de carro para jogar o lixo. Na prática não é apenas falta de lixeira para o cidadão jogar o lixo e cuidar melhor dele e sim da conscientização e educação individual de cada pessoa e o uso do seu bom senso.Desde pequeno aprendi que deveria guardar o "papel da bala" no bolso até ir na lixeira e descartá-lo ou então juntar em um saquinho e depois jogar tudo de uma só vez. A educação não se compra, se aprende.


                                            Ismael Serra - Editor do blog

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