domingo, 5 de dezembro de 2010

O que é uma boa educação?


Não é só a ignorância ou o desconhecimento que faz as pesoas fazerem o que fazem. Grande parte dos absurdos que vemos no dia-a-dia vem da parcela da população que teve a “melhor” educação, nas “melhores” escolas, nas “melhores” famílias.
 por assinatura, , viagens domésticas e internacionais, esportes, artes… o que quiseram, tiveram. Mas vemos consumo de drogas, álcool, direção irresponsável, brigas, corrupções, mortes…
Grande parte destas mazelas vem de grande parte desta parcela da população – a “nata” da sociedade!
Como diz Zuenir Ventura no Globo (26/09/07 – opinião, p.7) sobre um episódio de um rapaz que dirigiu embriagado e atropelou uma cabine de PM: “um rapaz de 24 anos, publicitário, que tem dinheiro para comprar um potente landrover, deve ter tido também para frequentar boas escolas e aprender a distinguir o certo do errado”.
Certo?
Errado. Senão não fariam tantas barbáries.
Veja o que fazem e como pensam os juízes, os advogados, os políticos provenientes de famílias abastadas, os engenheiros, os fiscais, os… os provenientes das melhores educações!!
Que educação queremos?
Até quando vamos achar que bem educar é ensinar matemática? Números? Nada contra especificamente, pois desenvolve o raciocínio lógico blá blá blá… Mas onde fica o raciocínio ilógico? O raciocínio subjetivo?
Até quando vamos achar que bem educar é ensinar todos aqueles termos da Lingua Portuguesa? Orações subordinadas, preposições, substantivos, blá blá blá… E a escrita, a leitura? Eu confesso: não sei absolutamente nada destes termos! E nem por isso não sei escrever! E, dizem, relativamente bem.
O que acontece?
São tradicionalmente oferecidos mais que o dobro dos tempos nas ecolas para estas disciplinas. É esta a sociedade que queremos, a educação que queremos? Será que deve ser dada tão mais importância aos números?
Ciências, história, geografia, artes (não “artesanato”), educação física (não “”), política, filosofia, sociologia…. São centenas de “ciências” existentes. Não acreditam vocês que a escolha de umas poucas seja proposital?
Depois falam que somos um povo “sem memória”, que a educaçao científica é fraca, que não se sabe escrever, que o povo é alienado…
Seria para ser outra coisa? 

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