terça-feira, 9 de novembro de 2010

Grupo de Ilhéus encena trajetória dos últimos dias de Lampião

Cangaço é sina; cangaço é destino. É obrigação para com os outros, obrigação que se vai criando pelos caminhos, pelas pedras e pelos espinhos das caatingas, escondido por trás das serras trovejadas de balas.
Relata a introdução da sinopse de “Cangaço”, espetáculo teatral montado na cidade de Ilhéus/BA, que iniciou uma turnê pelos municípios baianos de Aporá, Monte Santo, Queimadas e Valente e Jacobina.
O espetáculo narra os últimos dias de Lampião e seu bando pelo sertão nordestino, até a histórica manhã de 28 de julho de 1938, quando morreu o cangaceiro brasileiro. Escrito e dirigido por Pawlo Cidade, “Cangaço” representa o capítulo final de Lampião, Rei do Sertão,projeto nascido em 1994.
Ao idealizar o projeto, Pawlo tinha duas metas. A primeira, montar a última parte da história de Virgulino Ferreira da Silva e a segunda, circular com o espetáculo por algumas das cidades que foram impactadas com a trajetória de Lampião.
“Os editais de montagem e de circulação de espetáculos teatrais são mecanismos complementares. Ao lançá-los, a Fundação Cultural se propõe a possibilitar que as produções sejam concretizadas e que também possam alcançar públicos diversos, num movimento de fortalecimento das artes cênicas da Bahia, em todo seu território”, assegura Gisele Nussbaumer, diretora da Funceb.
“A descentralização dos recursos do Estado, voltando sua atenção para as companhias, grupos e artistas independentes do interior, bem como a política de editais proposta têm contribuído enormemente para o fortalecimento da arte e da cultura em toda a Bahia. Prova disso é Cangaço”, comemora Pawlo Cidade.

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