"Ocorre um aumento na produção de neurotransmissores como a serotonina, que libera estímulos de bem-estar, combatendo a depressão, e a noradrenalina, que ajuda na cura de doenças ao fortalecer o sistema imunológico", diz a psicóloga Kátia Maria Takeuti, de São Paulo. Nos transes mais profundos, é possível fazer uma dor muito forte desaparecer temporariamente. Em 1998, essa técnica foi investigada por um grupo de prestigiados psiquiatras e neurologistas americanos. Com o uso de exames de tomografia computadorizada, eles comprovaram que o cérebro humano pode mesmo ser enganado pelos comandos de um hipnotizador. Ao longo do século 20, porém, a hipnose foi vista com ceticismo e até com certo descrédito, principalmente por causa da ação de charlatães, que se apresentavam em praça pública, transformando a possível terapia em espetáculos de mágica. Hoje, esse tipo de show é proibido em muitos países.
"Ninguém é hipnotizado contra a vontade, mas o mau uso da técnica pode ser perigoso. Por isso, antes do tratamento, é importante saber se o profissional tem especialização na área", afirma Odair.
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