Aliada a essa dificuldade, soma-se a intransigência – e negligência – do serviço médico da empresa. O caso concreto denunciado pelo Sintratec, que dá conta do óbito dessa funcionária da fábrica (que não teve o nome revelado), diz que ela chegou a ser “diagnosticada” com “dor de cabeça psicológica” – para não dizer “mentirosa” -, pelo tal serviço médico da Malwee.
“Fizemos duas assembleias em Camacan e os trabalhadores informaram sobre a morte da companheira, no sábado, e se queixaram dessa dificuldade de acesso a atestados médicos naquela cidade. Fomos informados de que a operária vinha sofrendo com uma constante dor de cabeça e, ao procurar o serviço médico da empresa, ouviu que a dor a que se referia era apenas psicológica”, comenta a diretora Nainha Felisbertto.
Tem mais: por faltar ao trabalho, nas últimas semanas, devido às fortes dores de cabeça, a operária recebeu uma punição (suspensão) da fábrica, que alegou “ausência do trabalho sem justificativa legal”.
O sindicato reitera que a tal “não justificativa das faltas ao trabalho” ocorreu, simplesmente, pela imensa dificuldade que os operários têm para obter atestados médicos naquele município. O Sintratec vai adotar as medidas legais cabíveis.
Fonte: O TROMBONE
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